Museu Imperial, o mais visitado Além do acervo histórico, diversas atrações e equipamentos movimenta
- Guia Focotur
- 17 de fev. de 2019
- 6 min de leitura
Atualizado: 19 de fev. de 2019
Eleito o número um pelos visitantes.Museu Imperial é a joia do império de Petrópolis

Diversão e cultura são atrativos garantidos para turistas e petropolitanos que visitam o Museu Imperial, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Brasil. A construção em estilo neoclássico teve início em 1845 e foi concluída em 1862. O palácio recebia o Imperador Pedro II, que ali passava longas temporadas com sua família. Apenas em 1943, após o decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas, que o local foi transformado em museu. O tour é um convite a conhecer melhor a história, mas o museu tem muitos outros atrativos.
Espetáculos movimentam o palácio imperial
Além do acervo histórico, diversas atrações culturais movimentam o Museu Imperial, como o espetáculo “Som e Luz”, a dramatização “Um Sarau Imperial” e outros projetos idealizados pela instituição. Este conjunto de projetos ajudou o Museu a conquistar a marca de mais de 409 mil visitantes no ano passado.
O espetáculo "Som e Luz" oferece a oportunidade de reviver alguns dos mais importantes momentos do segundo reinado no Brasil. Trata-se de uma superprodução que utiliza efeitos especiais de iluminação e sonorização para reviver a história de d. Pedro II. O espetáculo acontece todas as quintas, sextas e sábados às 20h.
Já o "Um Sarau Imperial"é uma dramatização interativa. Embalado por modinhas imperiais cantadas por uma soprano e acompanhadas por um pianista, o público assiste e participa com canções, declamação de poesias e conversas sobre assuntos sociais, econômicos, políticos e culturais da época, retirados da correspondência particular da família imperial. O evento acontece toda sexta e sábado, às 18h30.
Bibliotecas para todas as idades
A Biblioteca do Museu, com estrutura aconchegante, possui um extenso acervo, com mais de 55 mil títulos de história do Brasil, biografias e artes. O local disponibiliza cerca de 8 mil obras raras, como por exemplo a de Vicenzo Cartari, intitulada “Le imagini i dei gliantichi”, editada em 1567, o livro mais antigo da coleção. O local ainda possui periódicos e almanaques, sendo um dos mais procurados o “Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial Laemmert”.
- A biblioteca é aberta ao público e oferece um espaço para leitura. A pessoa pode passar o dia aqui estudando, pesquisando, sozinha ou em grupo. Nós também temos o projeto de troca de livro - onde um livro, vale um livro. Qualquer visitante do museu pode participar da troca de livro - conta Claudia Costa, historiadora do Museu Imperial.
Além disso, a Biblioteca Rocambole, voltada para o público infantil, oferece uma programação diferenciada com títulos diversificados, além de contação de histórias, filmes e atividades culturais para os pequenos grandes leitores.
Resgate da memória histórica
O projeto Fale-me de Petrópolis, idealizado pela historiadora Cláudia Costa, realiza um bate-papo informal entre uma personalidade da nossa cidade e o público convidado, tendo como objetivo a interação a partir de histórias contadas por diversas personalidades petropolitanas para falar um pouco sobre a sua experiência de vida na cidade. A importância do resgate da memória histórica a partir de vivências pela historiadora do Museu.
- São sempre temas relacionados a cidade. A gente acredita que só conhecendo melhor nossa cidade, nós vamos amar e cuidar dela – destaca.
O título do evento foi escolhido com base em uma fala repetida do Imperador D. Pedro II - que, durante o exílio, escrevia aos amigos e pedia que eles dessem notícias sobre a cidade que tanto amava. A 20º edição do projeto recebeu a bibliotecária Maria Luísa Rocha Melo, que abordou o tema “Formação do Acervo Raro da Biblioteca Municipal”. O evento é gratuito e aberto ao público de todas as idades.
Outra ação interessante no resgate da memória é o projeto "O Museu que não se vê", que leva os participantes à conhecerem os espaços que geralmente não são acessíveis ao público.
- O público tem acesso as reservas técnicas, ao laboratório de restauração, ao projeto DAMI, dentre outros locais. Aqui na biblioteca, nós fazemos uma exposição das nossas obras raras, onde o visitante pode ver os livros que estão guardados em nossos cofres e é assim nos demais setores do museu - conta Cláudia Costa.
O projeto existe desde 2002 e é parte integrante do calendário de eventos permanentes do Museu Imperial. O objetivo da atividade é oferecer ao público a oportunidade de conhecer os "bastidores", o processamento técnico e curiosidades do acervo. O projeto é realizado sempre na última quarta-feira do mês, está disponível para grupos de 5 a 15 pessoas, com agendamento prévio.
Projetos educativos atraem estudantes
O Museu Imperial lançou recentemente mais um Projeto Petrópolis, e, com ele a 6ª edição do Almanaque de Petrópolis. A obra, que tem como título “Os imigrantes e a formação de Petrópolis”, apresenta os grupos de imigrantes que vieram para nossa cidade e que colaboraram para o seu desenvolvimento, sob múltiplos aspectos.
- Nossa ideia é reforçar o vínculo dessas crianças, o sentimento de pertencimento em relação a cidade. conhecendo a cada ano a história a gente vai fortalecer esse vínculo. No almanaque que é distribuído gratuitamente para todos que participam do projeto, aborda questões socias, aspectos econômicos, culinária, da época, tudo isso com uma linguagem apropriada para a idade escolar - explica Regina Castro Resende, coordenadora do Setor de Educação do Museu Imperial.
O projeto, uma iniciativa do Setor de Educação, tem como principal objetivo a abordagem de um tema significativo da história de Petrópolis realizada através da interação entre as educadoras, alunos e professores.
- Essa atividade educativa espera colaborar com as instituições de ensino de Petrópolis no trabalho de levar alunos e professores a melhor compreender a história de sua cidade e a reforçar seu sentimento de pertencimento – conta a coordenadora do Setor de Educação do Museu Imperial.
A iniciativa é oferecida de forma gratuita, tem a duração aproximada de 1h30min, funcionando de terça a sexta-feira.
- O setor de educação tem vários projetos gratuitos, entre eles a caixa de descobertas. A ideia é que as crianças experimentem vários objetos que fizeram parte da historia - explica Regina.
História Digital
Para atender às demandas provocadas pela rápida evolução das tecnologias digitais, o Museu Imperial tem procurado intensificar a disponibilização de seu acervo ao público. Com a criação do projeto DAMI - Projeto de Digitalização do Acervo do Museu Imperial, em 2010, o museu passou a disponibilizar o acesso às imagens e ao conteúdo detalhado de cada peça do acervo digitalizada e alimentada em uma base de dados. Dessa forma, além de compartilhar informações preciosas, o Museu Imperial preserva a memória histórica de seu acervo, diminuindo o manuseio e a consequente deterioração.
- O principal objetivo do Projeto DAMI é a universalização do acesso ao acervo preservado no antigo Palácio Imperial. A digitalização dos documentos tem como objetivo levar o acervo do museu de forma mais ampla para as pessoas. Mostrar os detalhes que as pessoas não conseguem ter dimensão durante uma visita- conta Muna Durans, museóloga e coordenadora do projeto DAMI.
A museóloga acrescenta que o Museu Imperial é referência para o estudo da história do Brasil durante o período imperial.
Além disso, uma parceria entre o Museu Imperial com o Google &ArtsCulture lançou a visitação virtual do museu em 360º e em 3D
- O projeto é fantástico! Proporciona ao público caminhar por todo os salões e corredores tendo acesso a informação de todas as obras de arte, objetos e móveis. A visitação permite uma experiência única de visitar com descrição de peças e adornos – disse a museóloga Muna Durans.
Patrimônio da Humanidade
O acervo documental do Museu Imperial é considerado Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). O projeto "memória do mundo", criado pela fundação em 1992, reconhece documentos, cartas, certidões, rascunhos dentre outros itens.
É importante citar o Arquivo Histórico como um setor fundamental do Museu, que com cerca de 250 mil documentos atrai estudantes, historiadores e pesquisadores de todas as partes do Brasil e do mundo.
HORÁRIOS
Visitação: de terça a domingo, das 10h30 às 18h Bilheteria: de terça a domingo, das 10h às 17h Jardins: de terça a domingo, das 7h às 17h30 Atendimento nos setores técnicos: de segunda a sexta, das 13h30 às 17h30, e na parte da manhã, mediante agendamento prévio.
PREÇOS
Palácio: Inteira: R$10,00 / Meia: R$5,00 Estudantes, professores e maiores de 60 anos: R$ 5,00 Moradores de Petrópolis e petropolitanos, às quartas-feiras e no último domingo do mês: gratuito
Gratuidade: Brasileiros maiores de 80 anos e menores de 7 anos, guias de turismo com registro no Cadastur e portadores de necessidades especiais.
Projeto “O Museu é nosso”: Entrada gratuita para petropolitanos e moradores de Petrópolis, todas as quartas-feiras e último domingo do mês
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Um Sarau Imperial: Inteira: R$16,00 - Meia: R$8,00*
*Estudantes - Carteira escolar ou pagamento de mensalidade; idosos com idade superior a 60 (sessenta) anos - carteira de identidade; professores - carteira funcional, contracheque ou documento que vincule à profissão.
Gratuidade: Menores de 2 (dois) anos, portadores de necessidades especiais, guias de turismo (carteira devidamente registrada no órgão competente).
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Som e Luz: Inteira: R$20,00 / Meia: R$10,00
Gratuidade: Brasileiros maiores de 80 anos e menores de 7 anos, guias de turismo com registro na Embratur e portadores de necessidades especiais.
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PREÇOS ESPECIAIS PACOTES FAMÍLIA
(2 ENTRADAS INTEIRAS + 2 MEIAS)
Palácio: R$ 25,00
Um Sarau Imperial: R$ 40,00
Espetáculo Som e Luz: R$ 50,00
PREÇO ESPECIAL INDIVIDUAL
Museu + Sarau + Som e Luz: R$ 36,00
Museu + Sarau + Som e Luz (meia): R$ 18,00
Valores reembolsáveis somente em caso de cancelamento do espetáculo
Fonte: Internet - Foto: João Calandrini
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