Crise econômica afetou valorização da Zona Portuária, que progride aos poucos
- Guia Focotur
- 6 de mai. de 2019
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Não é segredo para ninguém que o Brasil vivia (e ainda vive) uma crise econômica nos últimos anos. E é claro que esse desequilíbrio respinga também no Rio de Janeiro. Por conta disso, a revitalização da Zona Portuária acabou afetada, mas, aos poucos, começa a evoluir, com a 1ª fase já estando praticamente finalizada. O governo carioca já criou novas galerias de esgoto, por exemplo, e o prédio-sede da L’Oréal e o edifício Vista Guanabara, que já tem 80% de ocupação, ajudam na valorização da área.
No Vista Guanabara, inclusive, que é um dos prédios mais modernos do país, já encontram-se o Bocom BBM, banco chinês, e a Casa Granado, famosa empresa brasileira de perfumes e cosméticos. Além deles, a seguradora Amil, que ocupará 8 andares, e o Grupo Generali, com 2, também farão parte do empreendimento.
A sede da Caixa Econômica Federal, atualmente localizada na Avenida Rio Branco, também será na Zona Portuária num futuro próximo. ”Vai tudo para o Porto Maravilha. Lá temos R$ 8 bilhões de crédito. Somos credores. Temos 2 prédios vazios lá. São 2 dos prédios mais modernos do Brasil, e a gente está pagando em outro lugar por um prédio em que não cabe todo mundo”, afirmou Pedro Guimarães, presidente da Caixa, em março desse ano, durante o seminário ”A Nova Economia Liberal”, na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O presidente da Associação dos Embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro, Claudio Castro, falou sobre o processo de revitalização: ”Tudo que se previa, na nossa opinião está caminhando para acontecer, porém muito mais lentamente do que o originalmente programado, devido à crise brasileira e do Rio de Janeiro. Porém, só o fato do edifício Vista Guanabara, que é muito bacana mas um dos mais caros da cidade, estar com mais de 80% de ocupação, já dá um alento aos investidores da área. Agora, importante: o Porto Maravilha só irá de fato ‘acontecer’ quando se fizerem empreendimentos residenciais! É preciso que alguém tome uma providência, seja a Caixa Econômica, que é dona dos Cepacs da região, ou a Prefeitura, no sentido de impulsionar a construção e posterior venda de imóveis residenciais no local, pois só assim haverá ‘vida’ no Porto, e tudo começa com ‘vida’ no Porto.”
Fonte: Internet - Fotos: João Calandrini
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